SELEÇÃO DE DECISÕES

 Selecionar Todos     Imprimir  Imprimir Selecionados

91ms
DOCUMENTO 1
 
Integra Integra do Acórdão Integra Ementa pré-formatada para citação Carregar documento  Imprimir/salvar (selecionar)
Processo:
396992-0
(Acórdão)
Segredo de Justiça: Não
Relator(a): Fabiano Macedo da Costa Barros
Juiz de Direito de Comarca de Entrância Inicial
Órgão Julgador: 12ª Câmara Cível
Comarca: Toledo
Data do Julgamento: Wed Jan 23 19:00:00 BRST 2008
Fonte/Data da Publicação: DJ: 7548 Fri Feb 08 00:00:00 BRST 2008

Ementa

DECISÃO: ACORDAM os desembargadores integrantes da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por UNANIMIDADE de votos em dar provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA DE ALUGUÉIS E TUTELA ANTECIPADA - PESSOA JURÍDICA - EXTINÇÃO - SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA EMPRESA - AUSÊNCIA DE CIÊNCIA E AUTORIZAÇÃO DA LOCATÁRIA - RESPONSABILIDADE QUE PERSISTE - FIADORES - CERCEAMENTO DE DEFESA - INEXISTÊNCIA - DENUNCIAÇÃO DA LIDE - IMPOSSIBILIDADE - ARTIGO 70 DO CPC - OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA - RENÚNCIA AO BENEFÍCIO DE ORDEM - ARTIGO 838 DO CC - CLÁUSULA QUE PREVÊ A RESPONSABILIDADE ATÉ A ENTREGA DAS CHAVES - ARTIGO 39 DA LEI 8.245/91 - INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 214 STJ - PRORROGAÇÃO DO CONTRATO E NÃO ADITAMENTO - NOVO ENTENDIMENTO DO STJ - EXISTÊNCIA DE PAGAMENTO DE DETERMINADO VALOR - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Entendendo o magistrado ser suficiente as provas constantes dos autos para a solução do conflito, pode julgar antecipadamente a lide sem que configure cerceamento de defesa, pois é ele o destinatário das provas e estando formado o seu convencimento com base nas provas já produzidas, e ainda, demonstrando-se estas suficientes, não há o porquê da produção probatória. 2. Não houve qualquer prova de que a apelada, locadora, tinha conhecimento da transação feita, que colocou a empresa Souza & Fritzen no imóvel administrado pela apelada, e muito menos de que os apelantes a comunicaram do fato e da exoneração destes. 3. A responsabilidade assumida pelos fiadores para com o afiançado foi solidária; e por tratar-se de responsabilidade solidária não é cabível o pedido de denunciação da lide. 4. De acordo com o entendimento que vem sendo adotado por esta Corte, em consonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a responsabilidade dos fiadores, quando da prorrogação do contrato, e não aditamento, persiste até a entrega das chaves. 5. Por restar incontroverso a existência deste pagamento, entendo que tal valor deve ser abatido do valor total do débito cobrado.